Pastor iraquiano tenta encontrar seu papel vivendo como refugiado no Líbano
Em Dohuk ele se tornou pastor, plantou e liderou uma igreja. Ela distribuía cestas básicas para muçulmanos e iazidis (os iazidis constituem uma comunidade étnico-religiosa curda cujos membros praticam uma antiga religião sincrética). Mas alguns líderes iazidis o acusaram de proselitismo – uma acusação que ele rejeita.
Até que um dia em 2015 um homem bateu em sua porta e ameaçou matar seu filho, então a família fugiu de novo; dessa vez para Beirute, no Líbano. Agora o pastor serve em três igrejas diferentes seis dias por semana. No entanto, ele lamenta: “O que eu perdi em Dohuk não foi dinheiro, foi minha vida, meu ministério”. No Líbano ele vive de ofertas, e uma igreja paga a escola de seu filho.
Kervok é um dos refugiados que fugiram para o Líbano nos últimos anos. Mais de um milhão de sírios e dezenas de milhares de iraquianos buscaram refúgio no país vizinho, muitos deles se estabelecendo na capital, Beirute. Ore por esses cristãos que enfrentam a desafiadora realidade de começar uma nova vida em todos os aspectos. Que saibam que sua identidade está em Jesus.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
fonte: www.portasabertas.org.br