Vida espiritual abundande

“…Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10b)

TEMA: VIDA NOVA NO PODER DO ESPIRITO SANTO (Gl 5.16)

INTRODUÇÃO

Vida espiritual não é uma obra do homem, fruto de sua vontade própria, mas um milagre de Deus, que muda toda a nossa maneira de pensar, agir e ser e nos possibilita viver para Deus e vencer o mundo (1 Jo 5.5).

 I – VIDA NOVA É UMA QUESTÃO DE NOVA NATUREZA

O homem em seu estado pecaminoso não deseja servir a Deus (Jo 1.13).
O Espírito santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
O homem, pelo livre arbítrio, tem a oportunidade de aceitar ou rejeitar o convite do Espírito Santo (Gn 3.5-7; Hb 3.8,19).
Quando aceitamos a Cristo como nosso salvador, o Espírito Santo, o agente da vida, opera em nós o milagre do novo nascimento (Jo 3.3,5) e a implantação da natureza divina (2 Pe 2.3,4); isso nos possibilita viver uma nova vida.

 II – IMPLICAÇÕES DA NOVA NATUREZA EM NÓS

Implica em mudança interna extraordinária, que se projeta para o exterior em forma de boas obras, bom entendimento, boas motivações e disposições, a ponto de que todos veem tal mudança no ato, mesmo aqueles que convivem conosco mais de perto (2 Co 5.17).
Entendimento das coisas de Deus (1 Co  2.14).
Inclinação para as coisas de Deus (Rm 8.5-8).
Amor a Deus e aos seus propósitos e aversão ao pecado (Sl 1.2; 119.97; 2 Pe 2.7,8).
Poder de Deus para vencer o mundo (I Jo 5.4).
 

III – VIVENDO E ANDANDO NO ESPÍRITO

Deus nos dá vida pelo Espírito Santo (Gl 5.25; Jo 15.4-6; Rm 11.17).
Andemos pelo Espírito Santo – isto significa permitir e procurar ser guiado, dirigido pelo Espírito Santo por meio de sua palavra (Rm 8.14; Gl 5.25).
Quando somos guiados pelo Espírito Santo, não cumpriremos as concupiscências da carne, ou seja, venceremos os desejos do pecado (Gl 5.16).

 CONCLUSÃO

As duas naturezas (a herdada de nossos pais e a gerada em nós pelo Espírito Santo) são antagônicas entre si e sempre se conflitarão, mas se vivemos pelo Espírito e permitirmos que ele nos guie, seremos mais que vencedores.

Pr. Francisco Assis G Araujo