Estratégias de Evangelização e Missões de Nosso Senhor Jesus Cristo

Reconhecemos que nenhum outro homem que já perlustrou esta terra teve tamanha capacidade em organização e desenvolvimento de ideias brilhantes ou capacitação em formação de inteligentes estratégias em: “Evangelização e Missões” igual ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

O evangelista Mateus diz: Que O Senhor Jesus “Percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles (Judeus), pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo (4.23-25; 9.35-38). Neste texto desponta-se uma grande curiosidade! Pois dizem os estudiosos que naquela época havia em Israel duzentas e oito povoações, distribuídas entre cidades, vilas e aldeias. Os referidos textos a cima citados, dizem que Ele percorria todas as localidades que havia em Israel. No desejo e ardor de cumprir tudo que o Pai lhe havia determinado.

Assim Ele evangelizou até no exterior, indo às cidades de Tiro e Sidom, que ficavam localizadas na antiga Fenícia, hoje Líbano (Mc 7.24-30).

Outra curiosidade que deve ser observada, é que Ele evangelizou e fez missões por todo Israel, com exceção de duas cidades em que foram fundadas por governo romano. Tais como “Cesareia Romana” nas margens do Mar Mediterrâneo e “Tiberíades” nas margens do Mar da Galiléia. É notório  que nos dias de Cristo, essas cidades já eram grandes comunidades e que estavam localizadas no centro de Israel. Contudo, o Senhor Jesus nunca as incluiu nos seus roteiros de evangelização! Motivo? Já foi dito. “Por terem sido fundadas por povo romano”. Mas, na dúvida leia: Deuteronômio, (29.29).

Lucas revela “VÁRIAS ESTRATÉGIAS” usadas pelo o Senhor Jesus durante o seu Ministério de Evangelização que durou por quarenta e dois meses. Que por falta de espaço falaremos somente de duas das muitas estratégias.

A Primeira estratégia: E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele haveria de ir (Lc 10.1).   

Todos nós temos completo conhecimento que no início do Ministério de Jesus, Ele mesmo escolheu doze homens, chamando-os para perto de si quem Ele quis! (Mc 3.13). E passou a instruí-los para o Ministério da Palavra. Atenção! “Estes foram preparados e enviados para pregar o Evangelho”. E logo após conforme Lucas, Ele designou ainda outros setenta para outra importante missão. Diz o texto: E mandou-os adiante de sua face, de dois em dois, a todos as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Aqui fica mais do que claro que a missão destes setenta homens enviados de dois em dois formando assim trinta e cinco pares de trabalhadores não era a de pregadores, mas de mensageiros. A missão deles era de  falar de Cristo, preparando assim o povo, por todos os lugares por onde Ele haveria de passar. Dizendo-lhes, em que mês, dia e hora que Cristo estaria passando naquela localidade. Era uma mensagem informativa. Com a finalidade de preparar o povo para receber O CRISTO FILHO DE DEUS. E alcançarem os “MILAGRES OPERADOS POR ELE.

Vamos às provas: a) Os dois cegos na saída de Jericó (Mt 20.29-34). Foram instruídos que aquele momento seria a sua última esperança de voltarem a vê. Por isto ninguém conseguiu fazer os dois cegos ficarem calados. Quanto mais pressionavam o silêncio deles, mais alto eles clamavam. Quem havia os convencidos para agirem daquela forma? É claro que a notícia recebida através daqueles dois enviados responsáveis por esse serviço.    b) O Bartimeu, cego filho de Timeu (Mc 11.46-51). Estava na saída do Nova Jericó, percebendo um estranho movimento perguntou o que estava acontecendo e tomando conhecimento que era Jesus de Nazaré que passa, não teve quem controlasse a ficar calado. Por que? Os dois enviados para aquela localidade haviam dito para ele que aquela era a sua vez. Trabalho dos dois enviados foi excelente. c) A mulher Cananéia (Mc 7.24-29). Ela não morava em Israel, mas os dois enviados foram até a cidade onde ela morava e lhes convenceram que o Senhor Jesus bem poderia libertar a sua filha da possessão maligna. Quando Jesus chegou ali, embora não querendo ser visto. Mas aquela mulher descobriu e não cessou de  clamar ao Senhor, até quando foi atendida, recebendo assim a libertação de sua filha. Quem naquela distância havia informado aquela mulher quem era o Cristo e do que Ele poderia fazer? Provavelmente os dois mensageiros. d) Os dez leprosos da aldeia dos samaritanos (Lc 17.11-19). {…}, e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! Quem conseguiu reuniu estes dez leprosos e lhes ensinou que Jesus era “Mestre” e tinha poder de curá-los? Sem dúvida alguma, foram os dois mensageiros que haviam sido designados para aquela aldeia. Conforme (Lucas 10.1),             a) A mulher do fluxo de sangue (Mc 5.25-34). E certa mulher que a doze anos sofria de fluxo de sangue, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. Ela estava instruída e convencida das verdades de Deus, tanto que dizia consigo: Se tão somente tocar nas suas vestes sararei. E aconteceu! O fluxo desapareceu. Marcos 5.27 diz: “ela ouviu falar de Jesus” neste texto diz: que ela ouviu falar de Jesus e perguntamos quem estava comissionado e habilitado a testificar de Jesus por todos os lugares por onde o Senhor estivesse programado passar? A resposta e clara os dois mensageiros. Temos outros textos dentro deste contexto bíblico. Contudo, julgamos que estes são suficientes para nos fazer entender que a missão dos setenta foi muito útil na obra e causa de Cristo, quanto á evangelização dos povos.

A Segunda estratégia: Aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus, e os doze iam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que serviam com suas fazendas (Lc 8.1-3).

Vejamos este texto: Estavam ali muitas mulheres, observando de longe: eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia, para o “servirem”= {contribuírem}grifo nosso.   Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu (Mt 27.55-57).  

Estas mulheres faziam parte dos mantenedores e mantenedoras que compartilhavam com os seus bens com Aquele que se tornou pobre para fazer-nos ricos (II Co 8.9).

Aqui está um dos segredos da expansão e do crescimento da Evangelização e Missão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta foi uma das formas adotadas pelo o Senhor Jesus Cristo para o avanço, crescimento e estabilidade do trabalho que o Pai lhe havia confiado aqui na terra. “Ele levantou campanha de mantenedores fiéis”, para o sustento da obra que ELE estava empenhado. Que durou por quarenta e dois meses de árduo e laborioso trabalho de Evangelização e Missões.

Assim temos o bonito exemplo deixado pelo o Divino Mestre Jesus, refletidas nas experiências do apóstolo Pedro quando diz: Porque para isto fostes chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou enganos (I Pe 2.21-22).   Companheiros, procuremos como lealdade e esmero fazermos fazer um dedicado trabalho de Evangelização e Missões. Este foi o modelo que Ele nos deixou e podemos a adotá-lo, copiá-lo a fim de fazermos alguma coisa nestes violentos dias que estamos vivendo. E com cuidado e presteza observemos isto: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (Jo 13.15).

            Uma vez que Cristo no deixou o modelo de trabalho aplicado por Ele, na Evangelização e Missões dos povos. Nós que vivemos neste tempo, porque não usarmos das mesmas estratégias? Percebemos que nenhum dos setentas foi contratado, não existiu um só acerto de valores. Tudo foi feito por amor e sentimento cristão. Por que naquela época deu certo? Os setenta dos dias de Cristo também comiam, vestiam, viajavam diariamente, da mesma forma de hoje. Porque o missionário de hoje, até para fazer o treinamento tem que acertar valores? Finalmente, onde está registrado a chamada desta gente? Onde ficou o ardor de ganhar almas para Deus? Creio que as estratégias usadas por Jesus deram certas simplesmente por terem sido feitas através de um compromisso real e sincero com Ele, que os ensinou a adquirir um amor especial pelas as almas. E esse continua sendo o grande segredo para o sucesso do trabalho missionário também nos nossos dias, compromisso com Deus e amor pelas almas!

Autor: PEDRO ALDI DAMASCENO