Colômbia

Tipo de Perseguição: Antagonismo étnico, corrupção e crime organizado, intolerância secular Capital: Bogotá Região: América Latina Líder: Iván Duque Marquez Governo: República presidencialista Religião: Cristianismo Idioma: Espanhol Pontuação: 62 População: 49,8 milhões População Cristã: 47,2 milhões
Tipo de Perseguição: Antagonismo étnico, corrupção e crime organizado, intolerância secular Capital: Bogotá Região: América Latina Líder: Iván Duque Marquez Governo: República presidencialista Religião: Cristianismo Idioma: Espanhol Pontuação: 62 População: 49,8 milhões População Cristã: 47,2 milhões

Com 62 pontos, a Colômbia se classificou em 41° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020. O país subiu 4 pontos comparado ao ano anterior mantendo a tendência de aumento dos últimos três períodos de pesquisa. Os fatores mais significativos para o aumento foram a presença do Exército de Libertação Nacional (ELN) e o reagrupamento das FARC junto à presença de outros grupos criminosos em um contexto sociopolítico instável que causou pressão e destruição. Líderes de igrejas estão sendo ameaçados, assediados,

extorquidos e até mesmo mortos como resultado da violência cometida por guerrilhas ou outros grupos criminosos. Na maioria dos casos, essa violência é resultado direto de cristãos que trabalham pela defesa dos direitos humanos, com jovens e que estão envolvidos em qualquer atividade que diz respeito a implementação do acordo de paz. Se isso compromete as atividades ilegais dos grupos, especialmente nas áreas mais negligenciadas do país, eles são perseguidos.

Também há uma oposição significativa contra missionários cristãos e convertidos indígenas, que, como resultado, enfrentam prisão, abuso físico e o confisco de propriedades, entre outras formas de punição. Além disso, como consequência da intolerância secular, opiniões cristãs são com frequência silenciadas em debates públicos – especialmente sobre questões relativas à vida, família, casamento e liberdade religiosa.

A implementação do acordo de paz tem sido um processo lento. As dificuldades persistem para a completa implementação nos níveis social, político e econômico. Isso tem resultado em um retorno ao contexto de violência e insegurança para todos os colombianos, mas especialmente por aqueles nas áreas mais pobres e negligenciadas do país.

“Eles me disseram de uma forma muito violenta que eu e os outros pastores estávamos proibidos de orar pela paz em nossa região,
que se eles soubessem de qualquer reunião de oração, eles matariam a todos.”

PASTOR ANDRES

NOTAS SOBRE A SITUAÇÃO ATUAL

  • Em agosto de 2019, a Corte Constitucional decidiu que o alcance da proteção que diz respeito às personalidades públicas cristãs não é garantido da mesma forma que para aqueles que exercem o direito de liberdade de expressão ao criticá-los. De acordo com a decisão, a liberdade de expressão deve ser protegida mesmo se as expressões divulgadas mancharem a reputação dos cristãos, apenas porque são conhecidos publicamente. Essa decisão já afetou um youtuber cristão e um pastor.
  • Em março de 2019, no Nordeste da Colômbia, uma comunidade indígena prendeu uma jovem por causa das crenças cristãs. Os líderes queriam forçá-la a se casar com um homem indígena para prevenir que a fé cristã não se espalhasse na comunidade.
  • Em dezembro de 2018, também em Antioquia, um líder cristão da cidade rural de Cuturu foi ameaçado de morte por se recusar a pagar por proteção para um dos grupos armados na área. O líder precisou ser transferido por questões de segurança.

Fonte:portasabertas.org